Os pacientes imunocomprometidos são aqueles cujos mecanismos normais de defesa contra infecção estão comprometidos. Pode-se incluir, entre esses pacientes, receptores de transplante e de implante, queimados, portadores do vírus da imunodeficiência humana (HIV), indivíduos com câncer, além de outros.
A expectativa de vida desses indivíduos aumenta crescentemente, e as condições de saúde tornam-se cada vez mais controláveis, portanto, o tratamento odontológico estético se torna mais significativo e as próteses implantossuportadas podem ser consideradas como uma alternativa para as removíveis.
Embora haja risco pós-operatório imediato, a literatura equipara esses procedimentos às extrações dentárias e cita que a imunidade comprometida pode ser associada a um risco aumentado de infecção peri-implantar.
Por isso, tratamentos dentários invasivos, como a instalação de implantes osseointegrados, em pacientes imunocomprometidos, devem ser realizados com precaução. O clínico deve ter em mente a importância da monitorização do estado imunológico e da coagulação sanguínea, bem como recomendar a profilaxia antibiótica, com a avaliação do estado de hemostasia, presença de infecções oportunistas e drogas que estão sendo tomadas.
Seguindo a linha de raciocínio, gostaria de saber da Profª Thyciana Ribeiro como desmistificar o enigma da reabilitação por implantes nos pacientes que fazem uso de bifosfonatos.
Texto escrito pelo Dr. Diego Esses, Especialista em CTBMF e Mestrando em Clínica Odontológica - UFC
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe-nos um comentário!