quarta-feira, 2 de abril de 2014

QUAL O MELHOR DENTIFRÍCIO?

Essa é uma das perguntas mais frequentes em um consultório odontológico, feita pelos pacientes que recebem diariamente várias informações veiculadas pela mídia existente.
Podemos dar a seguinte resposta: Existem vários tipos, indicados para algumas situações
clínicas e assim, o melhor é aquele mais adequado à necessidade do paciente.

SENSIBILIDADE DENTÁRIA
Essa condição gera dor de dente durante estímulos frios ou quentes na alimentação. Ocorre em consequência da exposição de uma estrutura dentária, a dentina. Recessões gengivais e desgastes dentários são as causas mais comuns dessa sensibilidade. O uso de dentifrícios com substâncias como cloreto de estrôncio e nitrato de potássio diminui a sensação dolorosa. A arginina é um composto recentemente incorporado e que vem mostrando altos índices de resolução clínica.
SANGRAMENTO GENGIVAL
É o primeiro sinal de gengivite e de que há uma deficiência na higiene bucal. Não tratada, pode evoluir para periodontite, que leva à mobilidade e perda de dentes. Algumas substâncias nos dentifrícios, como o triclosan e o citrato de zinco, possuem propriedades antibacterianas e, assim, auxiliam no tratamento dessa condição.

FORMAÇÃO DE CÁLCULO 
O cálculo representa a calcificação da placa bacteriana e as pessoas exibem um padrão de calcificação diferente, de acordo com a constituição da saliva e sua higiene bucal. Para diminuir a formação desses depósitos, podemos usar dentifrícios a base de pirofosfato de sódio ou citrato de zinco.

PREVENÇÃO DE CÁRIE 
A cárie é uma doença multifatorial, na qual  alto consumo de açúcares, higiene bucal inadequada e constituição salivar podem favorecer sua ocorrência. O fluoreto de sódio ou o monofluorfosfato de sódio, presentes na maioria dos dentifrícios, contribuem de maneira significativa para sua redução.



Texto produzido pela Equipe de Trabalho do GEPIS


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe-nos um comentário!